Papo de cama.

12/11/2013 20:21

Não há nada mais desesperador no sexo, do que a sensação de estar transando com uma pessoa muda. A falta de palavras na emoção da coisa traz aquela sensação de insegurança, do tipo tá-bom-ou-num-tá? É claro, principalmente com falta de intimidade, muitas vezes dá um branco no seu dicionário mental de sacanagens, e aí bate um medo de falar algo que o outro ache bizarro – e é aí que, o que era pra esquentar mais ainda a coisa, acaba virando motivador de brochadas.
 
- Fantasias Estranhas.
 
Se você não conhece o sujeito, evite exteriorizar fantasias muito bizarras. Coisas do tipo “Me come que nem uma leoa” ou “me chama de Globeleza” podem ser falados, mas só quando o sujeito já te conhecer a tal ponto que uma bizarrice de leve como essas não vai fazer o cara achar (ou confirmar) que você é meio estranha. Se você tiver sorte, pode conseguir que o cara entre na mesma fantasia, multiplicando as bizarrices, mas isso geralmente não acontece nas primeiras transas.
 
- Seu Lindo!
 
Todo homem gosta de ser elogiado. Homens são inseguros, principalmente quando se diz respeito ao instrumento. É um prazer inenarrável ouvir a confirmação da saindo (literalmente) boca de uma mulher de que ele é grande, bonito, gostoso. É mais legal se os elogios forem sinceros mas, se não forem, ainda sim vale soltar alguns pra dar uma motivada no menino – só não exagere. Falar para o proprietário de um órgão de 11 cm que ele é a maior coisa que você já viu na vida, pode ter efeito contrário. Não se empolgue tanto. Elogios também podem ser estendidos para o corpo, pela pegada ou pela performance do cara.
 
- Me Xinga que Eu Gosto
 
Xingamentos podem ser uma parte divertida do sexo mas SOMENTE se você tiver aval para isso. Nada de chegar chamando o cara de “meu puto safado” se você não sabe se ele está afim de incorporar esse papel no momento. Na verdade, homens dificilmente irão se importar, porque para eles geralmente prevalece a lei da “quanto mais safadeza, melhor”. Mas, sempre pode existir aquele cara mais sensível que se chateie – ou, pior, que broche – ouvindo esse palavreado. Vá com calma.
 
- A Provocadora
 
Provocações costumam ser bem eficazes no sexo. Um “Será que você é mesmo tudo isso que parece?” ou um “Esse é mesmo o máximo que você consegue fazer comigo?” podem despertar o lado competitivo do moço e acabar em uma bela performance. Faça o teste.
 
- Sargenta do Sexo
 
Homens gostam de ouvir mulheres manifestando suas vontades mas, cuidado pra não acabar virando uma sargenta mandona. Ouvir uns “Pega na minha cintura”, “Me come desse jeito” pode ser bem excitante – agora, querer ficar direcionado o sexo, tipo flanelinha ajudando a manobrar, é brochante. Deixe ele te provar que tem habilidade pra conduzir também.
 
- Tô Chegando!
 
Anunciar o gozo é geralmente um hábito que não tem erro. Todo homem gosta de ouvir variações de um “vou gozar gostoso”, principalmente se ele trabalhou duro pra te ajudar a chegar lá.
 
- Trocando Nomes.
 
Não há gafe pior na vida do que trocar o nome dele bem na hora do sexo. Sim, sim, a gente entende que as emoções falam mais alto do que o bom senso nessas horas mas, se não quiser que essa seja a última vez a transar com o sujeito, não troque seu nome. Não há nada mais decepcionante do que ele perceber que, enquanto fazia aquele esforço pra brilhar na cama, você estava pensando no Zé da padaria. Na dúvida, melhor ficar quieta ou partir para nomenclaturas neutras do tipo “seu gostoso”.
 
- Bônus motivacionais.
 
Usar “prêmios” para motivar o cara na hora do sexo, costuma ser uma tática bem eficiente. Coisas do tipo “viro uma putinha quando você me pega desse jeito” ou “fico com muita vontade de te chupar gostoso quando você me come assim” geralmente funcionam. Use moderadamente, se não ele pode acabar se sentido chantageado.
 
- Gemidos de Filmes.
 
Sim, sexo tem que ter gemidos. Na verdade, o sexo é uma das poucas oportunidades na vida na qual você pode gemer com vontade. Mas, fica a dica – menos é mais. Não tente imitar as atrizes pornô que gemem antes mesmo do cara encostar nela. Nem gema a uma altura em que a criança do andar de baixo tenha que perguntar pra mãe no meio da madrugada: “Mãe, por que ela grita? Tá dodói?”. Gemidos bons são aqueles naturais, aqueles ao pé do ouvido, aqueles que vão aumentando conforme o tesão sobre. Gemer é uma coisa linda, mas precisa de bom senso.
 
by Moreno Jambo